sábado, 6 de julho de 2013

Todos os dias era a mesma coisa

Postado por Bruna às 21:14


Todos os dias era a mesma coisa, acordava com a mensagem de bom dia dele, telefonava perguntando onde ele como ele estava e ia encarar meu dia mais feliz só por ter escutado aquela voz mansinha logo cedo. No trabalho, posso até dizer alguns mexiam comigo, buscavam chamar atenção e minhas amigas tentavam me fazer enxergar que os outros caras eram mais interessantes que ele. Eu disse amigas? Mas amigo não é aquele que gosta de ver a gente feliz? E ele me fazia feliz! Mas por algum motivo desconhecido, isso não era muito importante para as outras pessoas. Tudo bem, nós brigávamos praticamente todos os dias, discutíamos por bobagens, mas fazíamos as pazes todos os dias e ficava bem. Ele gostava do meu sorriso e entedia meu gênio forte, enquanto eu tinha paciência com o jeito meio lerdinho dele. Ele gostava das coisas que todo mundo mais criticava em mim e eu achava beleza até nos cabelos bagunçados e na cara de sono que ele sempre trazia. Vai entender. O amor tem dessas coisas mesmo. Mas também tem dias ruins. E noites sem dormir. E dias sem se falar, escrever, procurar. Noites esperando um telefonema que nunca acontece. A maioria das histórias de amor, até aquelas que dariam um bom livro, chega ao fim. Não por falta de amor, paixão ou companheirismo. Nada disso. Às vezes, até a ausência de um telefonema, uma palavra, um pedido de desculpas, é o fim. O silêncio dói. Fere. Machuca. Em algumas histórias ele é só mais uma vírgula, coisa boba que logo passa, mas em outras, marca e deixa feridas, trazendo com ele um ponto final. E tristemente esse foi o nosso caso.

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