Ela era tímida, raramente conversava. Tinha poucos amigos, e os amava muito. Vivia sempre com seus fones de ouvido, uma caneta e um caderno nas mãos. Ela escrevia sobre seus desejos, seus medos. Escrevia sobre suas vontades, escrevia tudo o que passava. Era assim que ela acalmava seu coração, assim que aliviava a pressão que estava em seus ombros. A pressão de agradar a todos, a pressão de querer ser perfeita. Ela era uma menina doce, gentil, tudo que fazia era pensando nos outros. Ela era dotada de uma compaixão muito rara, sempre se preocupava com todos. Magoar quem ela amava era como magoar a si mesma, a machucava com a mesma intensidade. Ela acreditava em amor verdadeiro, acreditava em contos de fadas. Acreditava que um príncipe viria lhe buscar, que a salvaria desse universo tão triste. Triste por que ninguém a notava, ninguém conseguia enxergar como era grande o seu coração.
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sábado, 24 de março de 2012
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