“Nós dois acordando bem tarde. Íamos fazer o café da manhã, te esperaria na cama até você trazer o meu café. Passaríamos a maior parte do dia sem fazer nada, só imaginando o nosso futuro. Deitaríamos na varanda lá fora. Olharíamos para o céu, e iria rir de você adivinhando desenhos nas nuvens. Tão bobos, daríamos risada por qualquer coisa. Nossa casa poderia ser simples, com apenas dois quartos. Um estaria vago, esperando pelo dia em que teríamos um novo membro para nossa família. Pintaríamos as paredes com as cores que você escolhesse. Não seriamos tão organizados assim, fazeriamos a bagunça necessária. E não íamos ligar para nada. Nem para opiniões alheias. Sentaríamos em nosso velho sofá, pra assistir ao nosso filme. Íamos brigar por coisas tão bobas, mas daríamos um beijo no meio da discussão, e ficaria tudo bem. Sem nos preocupar com o mundo lá fora, ficaríamos em nosso mundinho. Aquele mundinho onde era simples, mas era nosso. Iríamos dar gargalhadas altas, mesmo sem ter graça, mesmo se não tivesse nada pra rir. Não íamos ser um casal perfeito, como nos filmes de romance. Um daqueles casais que todos falam: “Que bonitinhos vocês são juntos.” Não íamos ser assim, mas iríamos ser como um casal de melhores amigos. Ia ter brigas, ciúmes bobos, gargalhadas no meio da noite, mas iria ter muita cumplicidade. Você iria me abraçar bem forte quando eu estivesse precisando. Eu iria te dar várias broncas quando você estivesse errado. E assim seria o nosso amor. Tão clichê, tão nosso.
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domingo, 22 de janeiro de 2012
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