Pouco a pouco você vai perdendo o encanto que tem pelas pessoas. Dia
após dia, você olha e olha de novo, daí começa a ver quem realmente são.
Todo aquele brilho, todo aquela beleza se vai, como a água suja desce
no ralo da pia, só então você percebe que o carinho na verdade era um
interesse, que os segredos não passavam de embuste, e que o querer bem
nunca existiu. Você se percebe apenas como uma companhia para diminuir a
solidão, o mesmo tempo que serve para aumentar seu ego desmedido. É,
mas a vida passa, o tempo ensina que ninguém é insubstituível. Que tudo
na vida é uma questão de ângulo de visão. E hoje eu digo: quem me perde,
perde o luxo e o prazer de ter na vida alguém tão ilustre e única como
eu. Só digo isso.
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domingo, 4 de agosto de 2013
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