Eu, por exemplo, não me importava em parecer patética por querer algo
que talvez nunca pudesse ter. Sabia o quão diferente nós éramos e de
como ele gostava de ser livre, mas não conseguia deixar de observar os
detalhes que ele tinha. Passava as mãos nos cabelos, olha o relógio,
andava devagar trazendo sempre um olhar distante, vazio. Ele parecia
todas as coisas que eu gostava somadas em uma só pessoa. Não falava de
sentimentos, não fazia planos, mas esboçava sempre um sorrisinho tímido
ao chegar mais perto de mim e me enchia de esperanças toda vez que
aquele olhar vazio se preenchia com o castanho dos meus olhos, enquanto
ele deixava de ser livre e se prendia um pouquinho a mim.
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quinta-feira, 23 de maio de 2013
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